A cena se repete milhares de vezes ao dia: o cliente chega à sua agência, o ar-condicionado quebra o calor da rua, a elegante e simpática recepcionista lhe oferece um café e diz que sua gerente está terminando um atendimento e logo vai lhe chamar. Enquanto saboreia o café mais saboroso da vida e admira a bela decoração, sua gerente com um sorriso no rosto lhe chama.
Este cenário comum esconde suas ciladas, e é sobre elas que vamos falar neste post.
Muitas pessoas nem percebem e outras tantas reclamam que seus gerentes lhe venderam produtos de baixa qualidade ou que lhe deram algum tipo de prejuízo. O motivo principal dessas queixas é não compreender qual o papel da gerente e do sistema bancário como um todo. Mas fique tranquilo que já vou explicar.
Os bancos são instituições que vivem de captar dinheiro, empacotá-lo nos mais diversos produtos: fundos, empréstimos, títulos de capitalização etc e vendê-los aos seus clientes, recebendo taxas ou juros sobre esses serviços. É assim que eles funcionam e geram seus lucros. E a função de gerente é vender esses produtos.
Nesse processo de intermediação entre cliente e banco, os gerentes têm metas a serem batidas e, fatalmente, as metas mais agressivas e que pagam as melhores comissões estão em produtos que são bons para o banco e ruins para os clientes.
Veja bem, o gerente ou a gerente são funcionários do banco, eles têm suas contas para pagar como qualquer pessoa e vender esses produtos é a missão deles, caso contrário poderiam ser substituídos por outras pessoas. O que quero deixar claro é que a venda de produtos ruins não pode ser vista como uma falha de caráter do gerente ou da gerente, apenas é o modelo de negócio dos bancos e sabendo as regras do jogo, você pode virá-lo a seu favor. E é disso que vamos falar agora.
Os bancos têm produtos bons também, e quanto maior seu relacionamento com o banco, ou seja, quanto mais dinheiro você tem lá, mais produtos premium ficam disponíveis. Seu gerente certamente conhece esses produtos e sua missão é guiá-lo até eles. Lembre-se, o gerente é o intermediário entre você e o banco, e se apenas produtos ruins fossem oferecidos, as pessoas poderiam abandonar esse banco e pular para a concorrência.
O segredo está na informação. Não é à toa que o lema da Akos é “Educação financeira liberta”. Estando com informações nas mãos, você consegue quebrar os conflitos de interesses inerentes ao modelo e sair com um bom investimento ou empréstimo.
As corretoras, com seus Agentes Autônomos de Investimentos, sofrem do mesmo mal, aconselhando seus clientes a operações mais frequentes em busca das taxas de corretagem, ou indicando COEs e outros produtos que ganham comissões gordas…
Enfim, agora você sabe que os gerentes e agentes autônomos sofrem com esse conflito de interesses. Não são nem amigos, nem vilões. Busque sempre informações e educação financeira. Na Internet você encontra muita coisa, assim como em casas de pesquisa independentes.
Educação financeira pode ser a chave entre um bom investimento ou um título de capitalização. Não saia do banco com a sensação que tomou o café mais caro da sua vida!
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